Oi. Eu não vou me apresentar porque você sabe quem eu sou.
Mas não sabe o meu atual estado.
Não, não, não, amigo! Eu não estou morto e mandando um mensagem do além túmulo. Um dia eu farei isso, mas esse dia não chegou (ainda). Eu estou cansado, com sono, com dor-de-barriga, enfim: quase-morto! E te digo uma coisa: eu estou no humor perfeito para escrever.
Porém, eu estou no presente momento em Canela. O que me lembra Natal. O que me lembra presentes. O que me lembra solidariedade. Logo, eu me empenhei muito e, com todas e cada fibra minha, até a exaustão total de meu corpo (a ponto de exauri-lo de forças), eu... catei no google algumas dicas de escritores famosos sobre como escrever. Aqui vão as mais interessantes:
1. Encare o computador/caderno/máquina-de-escrever até sua cabeça sangrar.
Essa é a fabulosa dica de Ernest Hemingway, autor de grandes livros como O Velho e o Mar (o único livro que teu pai leu na vida e ele quer porque quer que você leia) e Por Quem os Sinos Dobram (que rendeu uma excelente música do Metallica).
A real é que se você se concentrar e deixar a criatividade fluir, logo, logo terá alguma boa (ou quase boa) ideia para escrever. Funciona, acreditem.
Obs: Não se esforcem a ponto de terem um aneurisma.
4. Se for fazer pesquisa de opinião, faça com quem você sabe que seu texto agradaria.
Mais uma dica do bom Gaiman.
Mostrar seu texto para amigos é uma coisa boa. Mas mostre apenas para aqueles que têm um gosto literário parecido com o seu. Além de serem mais honestos, eles vão saber julgar.
Mas cuidado, segundo o próprio Neil Gaiman, as pessoas lhe dirão que "parece que tem alguma coisa errada". Nesses casos geralmente tem alguma coisa errada, sim. Agora, se a disse exatamente o que está errado, a pessoa está querendo transformar seu texto em algo que ela costuma ler. Nesse caso, ignore o que ela acha ou apenas leve em consideração.
5. Não escreva por que você "tem" que escrever.
Não se sinta obrigado a escrever. Se você quer escrever e não consegue, siga a primeira dica.
Não se algeme à responsabilidade de escrever. E escreva sem estar sobre pressão. Escreva por que gosta. Algumas pessoas simplesmente gostam tanto de escrever que isso vira uma necessidade, o que pode muito bem ser uma coisa boa. O treino leva a perfeição.
Disse Isaac Asimov: "Eu escrevo pelo mesmo motivo que respiro - porque se não o fizesse, eu morreria."
Bom, eu acho que algumas pessoas levam isso a sério demais.
Enfim, era isso. Agora o sono me vence e eu preciso dormir no primeiro canto que eu achar. Espero ter ajudado a algum aspirante a escritor, como eu.
2. Se puder apagar sem comprometer o sentido da frase, apague!
Sabe aquela palavrinha inútil que você só pôs pra encher linhas e completar logo as 25 linhas da redação que a sua professora gorda de português/redação insiste em usar pra te avaliar? Poisé, essa regra não se aplica a contos, crônicas e postagens na internet.
A dica vem de George Orwell, o cara que escreveu 1984 e A Revolução dos Bichos.
Note que a maioria das palavras "deletáveis" são advérbios. É claro que você pode usar advérbios, mas não abuse.
Ao invés de escrever: "Velozmente dirigiu-se ao quarto", procure escrever: "Correu para o quarto".
3. Seja você mesmo seu próprio leitor.
Segundo Neil Gaiman, autor de The Sandman, uma das coisas mais importantes é apreciar sua própria obra e ter confiança no que escreve. Leia seu texto como se o lesse pela primeira vez. Ria de suas próprias piadas.
E principalmente: o critique!
Sabe aquela palavrinha inútil que você só pôs pra encher linhas e completar logo as 25 linhas da redação que a sua professora gorda de português/redação insiste em usar pra te avaliar? Poisé, essa regra não se aplica a contos, crônicas e postagens na internet.
A dica vem de George Orwell, o cara que escreveu 1984 e A Revolução dos Bichos.
Note que a maioria das palavras "deletáveis" são advérbios. É claro que você pode usar advérbios, mas não abuse.
Ao invés de escrever: "Velozmente dirigiu-se ao quarto", procure escrever: "Correu para o quarto".
3. Seja você mesmo seu próprio leitor.
Segundo Neil Gaiman, autor de The Sandman, uma das coisas mais importantes é apreciar sua própria obra e ter confiança no que escreve. Leia seu texto como se o lesse pela primeira vez. Ria de suas próprias piadas.
E principalmente: o critique!
4. Se for fazer pesquisa de opinião, faça com quem você sabe que seu texto agradaria.
Mais uma dica do bom Gaiman.
Mostrar seu texto para amigos é uma coisa boa. Mas mostre apenas para aqueles que têm um gosto literário parecido com o seu. Além de serem mais honestos, eles vão saber julgar.
Mas cuidado, segundo o próprio Neil Gaiman, as pessoas lhe dirão que "parece que tem alguma coisa errada". Nesses casos geralmente tem alguma coisa errada, sim. Agora, se a disse exatamente o que está errado, a pessoa está querendo transformar seu texto em algo que ela costuma ler. Nesse caso, ignore o que ela acha ou apenas leve em consideração.
5. Não escreva por que você "tem" que escrever.
Não se sinta obrigado a escrever. Se você quer escrever e não consegue, siga a primeira dica.
Não se algeme à responsabilidade de escrever. E escreva sem estar sobre pressão. Escreva por que gosta. Algumas pessoas simplesmente gostam tanto de escrever que isso vira uma necessidade, o que pode muito bem ser uma coisa boa. O treino leva a perfeição.
Disse Isaac Asimov: "Eu escrevo pelo mesmo motivo que respiro - porque se não o fizesse, eu morreria."
Bom, eu acho que algumas pessoas levam isso a sério demais.
Enfim, era isso. Agora o sono me vence e eu preciso dormir no primeiro canto que eu achar. Espero ter ajudado a algum aspirante a escritor, como eu.
Perguntaram ao Asimov o que ele faria caso soubesse que iria morrer. A resposta foi simples: "Type faster".
ResponderExcluirSou fã dele por essa e por outras, hehehe.
A moral é achar o seu estilo e ser feliz. Para achar o estilo é só ler muito e escrever muito; o modo mais agradável que achar para escrever é o seu estilo.
Abraço!