sábado, 8 de maio de 2010

A Sina dos Quatro

Não é sobre o assassinato. O roubo. O dinheiro.

A fama, glória, vitória, revanche, vingança, vendetta, pseudo-justiça.

Não é sobre sua raça, etnia, seu sexo, a conquista. Seu temperamento.

A morte vingada, a vida tirada.

Não é sobre o sangue, as armas, as almas, a guerra. Seu bom-humor.

Mentes enlouquecidas, famílias destruídas.

Não é sobre a falta, a vontade, a busca, a esperança, a fome. Sua fé.

O grito nunca ouvido, o tiro retido.

Não é sobre a navalha, a faca, o prazer, a morte. Sua insanidade.

O caos e a ordem.

É sobre... mandar a mensagem certa.

É isso o que, talvez, ninguém entenda. Algumas pessoas simplesmente querem melhorar o mundo. À sua maneira.

Sem vilões, sem heróis. Apenas pontos-de-vistas diferentes.

Um comentário:

  1. Acho que pra eu entender esse texto eu teria que ter lido alguma coisa, ou terei que ler alguma coisa no futuro, sei lá, mas de qualquer forma ele me passa uma aura de respeito, de importância. Tem a ver com algo que tu já escreveu? (desculpe se eu estiver fazendo uma pergunta óbvia)

    E sobre a ignorância ser uma bênção, não entendi se o teu adendo era só um adendo ou era uma crítica ao que eu tinha falado, but anyway eu concordo plenamente com o que tu disse, tanto é que botei, logo depois da citação bíblica, o que eu penso: "mas nesse caso (e em muitos outros), prefiro pensar". Acho que o que eu mudei em relação a essa questão é que agora eu percebo o quanto de fundamentalismo existe na descrença de alguns ateus; mas esses não estão entre nós. Eu, tu e os demais hereges que eu conheço pessoalmente aprenderam a lidar com isso bem, os ateus errados que eu consigo apontar eu encontro mais é nas comunidades do orkut :)

    Abraço, e saudações tricolores!

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